29/11/07

Homo Sapiens

Tim Crow, director do Prince of Wales International Centre em Oxford, no Reino Unido, participa esta quinta-feira no ciclo de conferências internacionais “Crítica do Contemporâneo”, na Fundação de Serralves, onde abordará o tema “As origens do Homo Sapiens Moderno”. Segundo a teoria defendida por este investigador inglês, os homens são hoje muito diferentes dos chimpanzés porque há 150 mil anos um gene, presente no cromossoma X, enviou uma cópia para o Y, ou seja um erro genético que permitiu a “especiação - ou seja, que o ramo humano se separasse, na cadeia evolutiva, dos chimpanzés, com os quais partilham 99% de informação genética. Assim terá nascido a linguagem e assim somos hoje capazes de raciocinar, comunicar e recorrer a representações simbólicas.”
Esta teoria extremamente controversa no meio académico, vem colocar em causa a teoria da evolução de Darwin, para quem a separação entre homens e chimpanzés, ou especiação, decorreu de uma forma gradual. A discussão segue dentro de momentos.
Evolução gradual, erro genético ou seja o que for, continuo a achar que anda por aí muito homenzinho a fazer grandes macacadas!

28/11/07

Ribeira do Sado

Tomem lá música da boa!

27/11/07

Jogos Olímpicos de Pequim 2008

A pouco mais de um ano do início dos Jogos Olímpicos, as autoridades de Pequim voltaram a realizar testes para eliminar as nuvens e evitar a chuva durante a realização dos Jogos Olímpicos. A China, país que provoca com frequência chuva artificial para aliviar as secas e combater incêndios, está a criar um grande centro nacional para a manipulação das condições atmosférica, operacional a partir de 2010. Basicamente a chuva artificial é provocada pelo lançamento de cartuchos com iodeto de prata, substância que acelera a condensação das nuvens.
No entanto e neste caso a preocupação é outra, fazer com que não chova!
Pequim, uma das cidades mais poluídas do mundo, onde se estima que o simples facto de andar na rua equivale a fumar 40 cigarros por dia, encontrou forma de afastar o mau tempo. A solução é descarregar centenas de quilos de compostos, com alto poder de absorção, eliminando, assim, o vapor das nuvens e garantir um dia sem chuva. No entanto, se for necessário, as autoridades de Pequim têm já em funcionamento um sistema preparado para provocar uma grande tempestade e, assim, limpar o ar poluído da cidade que muito afecta o alto rendimento dos atletas. Ao mínimo pormenor!!
E esta, hem?

26/11/07

“Amigos da Cantadinha” em Vouzela

O Grupo dos “Amigos da Cantadinha” participou em mais um passeio, este domingo, e desta vez em Vouzela.
Éramos 6 amigos e partimos bem cedo em direcção a Vouzela. Á chegada foi tempo de equipar e fazer a inscrição. O passeio organizado pelo grupo de BTT Vouzela (http://www.bttvouzela.com/), em parceria com a Câmara Municipal de Vouzela, é totalmente gratuito, sempre no último domingo de cada mês e contou desta vez com 100 participantes.
À saída de Vouzela tomámos o percurso da linha de comboio, agora desactivada, para S. Pedro do Sul. O percurso com cerca de 40 kms, que seguiu por muitos dos trilhos da linha de comboio, com algumas descidas e subidas bastante técnicas, single tracks fantásticos, muito bem marcado, levou-nos a Oliveira de Frades, às termas de S. Pedro do Sul e novamente a Vouzela.
Pelo meio tivemos ainda direito a um soberbo abastecimento, com bolos caseiros, barras, fruta, etc. Já participei em algumas provas organizadas, com pagamento de inscrição, e devo dizer que não tiveram abastecimentos tão bons.
Para o ano e dada a cada vez maior afluência de participantes, o grupo de BTT Vouzela vai organizar apenas passeios de 2 em 2 meses, sendo que vão passar a organizar também passeios pedestres para os acompanhantes.
Pena foi o colega que caiu e, segundo ouvi dizer, não ficou muito bem tratado. Para ele as melhoras!
No final foi tempo de tomar banho e de vir almoçar a Campia, ao Restaurante “O Sacristão”. Muito bom!!
Em conclusão, um dia bem passado, com muito verde e muito ar puro!!
Algumas fotos em: http://picasaweb.google.com/rui.emanuel.correia/Vouzela

23/11/07

"Côa, o rio das mil gravuras"

Para quem não teve oportunidade de ver, no passado dia 20, terá nova oportunidade dia 25 Novembro, domingo, às 12.30h, na RTP2.
"Documentário de grande qualidade técnica e científica, através do qual se apresenta a realidade de um património mundial que tem vindo a ser investigado há uma década. Esta produção luso-francesa, apoiada por instituições públicas e privadas de ambos os países, entre as quais o IGESPAR, IP, o Museu Nacional de História Natural de Paris e o Centre National de la Recherche Scientifique, divulga um património cuja valia é realçada por alguns dos maiores especialistas internacionais da matéria."
Recomendo!

22/11/07

Pensamento...

“vale mais acender uma vela do que dizer mal da escuridão”
Confúcio

20/11/07

Fim do Mundo

Quantas vezes já tivemos a expressão “isto é o fim do mundo”, pois bem meus amigos, estamos todos enganados. O fim do mundo não é assim tão longe, está aqui bem perto, basta bater à porta!!


Chegou a Neve…

O fim-de-semana passado foi de neve e muito frio. Para compor o ramalhete, esta segunda feira começou também a chover. Será que vieram para ficar, a ver vamos….
É que com este tempinho nem apetece muito pedalar!

ARCA

A Associação de Recreio Cultura e Assistência de Aguada de Baixo, completou no passado dia 17 de Novembro de 2007 o seu 21º aniversário, com um jantar no seu pavilhão, que reuniu sócios e amigos.
Vinte e um anos de existência nos quais tive oportunidade de também participar enquanto jogador de futsal.
Quem quiser, poderá acompanhar as actividades da Associação em http://futsal-arca2007.blogspot.com/

12/11/07

Rescaldo da Palheira BTT

Já tinha conhecimento do passeio, mas só mesmo na véspera decidi contactar a organização e fazer a minha inscrição e da “patroa”. Afinal nunca tinha pedalado na Serra do Sicó e como tal não podia perder esta grande oportunidade! Paralelamente ao passeio de 45 kms que estava previsto, decorreu ainda um passeio pedestre de 8 kms para os acompanhantes. A custo convenci a “patroa” a ir comigo e a fazer o pedestre : )) (grande vitória)….
A concentração foi no Centro Social da Palheira, de onde partiram os participantes do passeio btt e do pedestre. Penso que estariam cerca de 50 participantes para o btt e para o pedestre, segundo ouvi, mais de 70 caminhantes !!! A manhã estava extremamente fria, com vento de “cortar à faca”!
Os primeiros kms do btt foram de muito pó e, é claro, muita pedra. Logo nos primeiros kms parei para ajudar um colega que furou duas vezes quase seguidas. O grupo foi ficando mais extenso, agrupando um pouco na 1ª e verdadeira subida, a “subida do poço”!! Subida extremamente técnica, com muita pedra solta e não só, requer algum equilíbrio e técnica para a ultrapassar. Ao cimo da subida foi tempo de esperar e reorganizar o grupo que já estava disperso com a subida. Depois de uns kms, começamos a descer um single track fantástico. Se alguma vez a expressão “caminho de cabras” fez sentido, esta foi uma delas! O percurso eram “simplesmente” lajes pontiagudas virada para cima…. Ui!!! Neste single track houve uma parte do grupo que se perdeu, nós continuamos até ao local onde tivemos o reabastecimento. Aqui tivemos direito a uma sandes (não era de coiratos) e à respectiva mini. Foi tempo de descansar e conviver também um pouco! Ao lado estava um grupo que estava a escalar uma das encostas!! Fantástico, nunca tinha presenciado tamanho espectáculo, acho que é preciso bastante força de braços e realmente muita coragem.
O resto do grupo perdeu-se e demorou ainda bastante a chegar. Depois de estarmos todos, continuamos outra vez a subir, passando algumas povoações, fomos sair à Póvoa das Pegas, perto do Zambujal. Aí foi tempo de reorganizar outra vez o grupo, que desta vez estava extremamente disperso. Depois foi continuar até ao centro da Palheira e tomar um banho quente! No final, tivemos ainda direito a uma fantástica feijoada.
Em conclusão, foi um passeio “5 estrelas”, sem aquele stress de competição das provas, por paisagens soberbas da Serra de Sicó, com subidas e descidas extremamente técnicas, por aldeias perdidas, muros de pedra, cerca de 40 kms com bastante adrenalina. Esta Serra deixou-me com uma grande vontade de voltar brevemente.
PS: parece que a “patroa” adorou a caminhada, agora está fã da coisa e não quer parar!!! acho que me vou arrepender de a ter levando ?!?


Trilhos de Xisto 2007

Passeio de BTT com 40 kms, que se realizada dia 2 de Dezembro de 2007, em Stº André das Tojeiras, Ferrarias – Castelo Branco.
”Durante o passeio, os participantes terão oportunidade de visitar lagares de azeite em pleno funcionamento e outros mais antigos já em ruínas, que eram movidos a água junto aos rios.O abastecimento será no Lagar de Azeite das Ferrarias, onde serão degustadas as tradicionais tabornas (pão caseiro torado com azeite) além de outras coisas.
Durante o passeio podemos visitar um grande lagar em ruínas, o lagar do Carril, com uma vista fantástica do alto das Ferrarias. O passeio terminará junto ao lagar das Areias em St.º André das Tojeiras, onde se efectuará uma visita pelo seu interior.
O custo de cada inscrição será de 10,00 tabornas e inclui: Passeio de BTT; Abastecimento (tabornas e afins); Seguro até ao limite da apólice (será disponibilizada brevemente); Almoço; Lembranças originais.Os acompanhantes pagarão apenas 5,00 e terão direito a um pequeno passeio pedestre até às margens do Rio Ocreza.”

09/11/07

AAC - 120 anos de capa e batina

Fundada no dia 3 de Novembro de 1887, a Associação Académica de Coimbra comemora este ano o seu 120º aniversário. A luta pelos direitos dos milhares de estudantes da Universidade de Coimbra marca a longa vida da Academia mais antiga de Portugal e uma das maiores da Europa. Desde a Tomada da Bastilha, passando pelas crises de 62 e 69, até à luta actual contra as propinas.
In Semanário “O Despertar”


05/11/07

G8

Hoje pensando bem no assunto, nem me lembro bem como é que isto tudo começou. Acho que terá sido mais ou menos assim… era o ano de 1998 e nós éramos um grupo de caloiros do 1º ano de Gestão, em Coimbra, e com a excepção de um ou outro, ninguém se conhecia. Depois, todo o espírito académico da Latada, da Queima das Fitas, das praxes, das noites de tertúlia em que se falava de tudo e de nada, despertaram um enorme sentimento de companheirismo e amizade.
O G8 foi “fundado” por esta altura e como o próprio nome indica, éramos um grupo de 8 amigos, que se reuniam frequentemente para umas noitadas, precedidas, é claro, de umas grandes jantaradas. Desde leitão, camarão a javali, tudo o que caía no prato era devorado como um autêntico manjar.
Os anos foram passando, o convívio, salvo raras excepções, começou a ser mais escasso…
No entanto, na sexta-feira passada, foi dia de jantarada em casa do “Jequim” e de reencontrar muitos daqueles que já não havia à muito… A vida mudou bastante, as responsabilidades agora são outras, uns já casaram, outros estão em vias de casar, uns já tem filhos outros já tinham na altura. Nem todos puderam estar presentes, mas mesmo assim foi bom reviver novamente aquela emoção de estarmos todos juntos, de falar disto e daquilo, de falar do presente e do passado com saudade, de perguntar “o que é feito de ti?”
Acho que todos os que tenham tido a sorte de viver intensamente a tradição académica coimbrã, de sentir toda esta história e cultura secular, não podem ficar indiferentes e certamente é algo que nunca vão esquecer pela vida fora. Este espírito de irreverência, este orgulho em vestir o traje académico pela primeira vez, de desfilar no carro do curso, de usar a cartola e bengala, de carregar todo este peso de gerações de tradições, marca o mais indiferente e torna-o, certamente, uma pessoal melhor.
Actualmente, retrospectivando tudo aquilo que fiz e passei enquanto fui estudante em Coimbra, chego a uma conclusão um pouco surpreendente (ou não!), no fundo passei tantos anos a estudar e a perguntar a mim mesmo “quando é que acabo isto e me vou embora?” e agora, saudoso de tudo aquilo porque passei, gostava de voltar atrás e reviver novamente tudo outra vez!?

“Além das aptidões e das qualidades herdadas,
é a tradição que faz de nós aquilo que somos.”
Albert Einstein