29/11/09

Assalto ao Caramulo – a incursão em terras inimigas!

E o que é que se faz em vésperas de uma grande batalha? Fácil, estuda-se o inimigo!!
A incursão em terras inimigas começou cedo, subi por Belazaima em direcção à capela e daí segui o estradão das eólicas. Ao longe já se avistava o Caramulinho e as enormes nuvens negras que sobre ele pairavam.
O tempo mudou repentinamente ao passar “olho de boi”, o vento, o granizo e o nevoeiro dificultavam muito continuar a pedalar. Já perto de Malhapão as tropas inimigas rechaçaram, enviaram uma manada de vacas e ovelhas que, saindo do meio do nevoeiro, quase me punham fora de combate. Prossegui, o nevoeiro era muito denso e o granizo caía em força.
Cheguei a Malhapão e entrei na tasca do sr. Cardoso. Ele não estava, bebi qualquer coisa e estive a falar um pouco com a “patroa” do ti Cardoso, que me disse já estar preparada para a invasão das tropas na próxima terça. Disse-me também que hoje já tinha nevado na zona do Caramulinho!!
Pois é meus amigos, parece que o inimigo também está preparado para a batalha final e vai utilizar todas as armas!! Preparem-se…

27/11/09

Assalto ao Caramulo…a 2ª vaga – 1 de Dezembro de 2009

Faz na próxima terça-feira, dia 1 de Dezembro, um ano em que um grupo de bravos soldados tentou tomar de assalto a Serra do Caramulo. As tropas, atacando pelos diversos flancos, Águeda, Tondela, Viseu, VN Monsarros, Anadia, Aveiro e Mortágua, não foram bem sucedidas na sua estratégia, a neve, a chuva e o frio apenas permitiram que chegassem a Malhapão de Cima, à Tasca do Sr. Cardoso. As baixas foram muitas, os feridos ainda hoje recuperam das mazelas e lembram assustadoramente esse dia…… A promessa tinha ficado no ar, “havemos de voltar a atacar”!!

Fica aqui o convite a quem se quiser aliar às tropas de Águeda, o ponto de encontro será em Belazaima, no café do Pompílio. A partida de Belazaima será às 8.30h, em ponto, em direcção à Capela e depois seguindo para Malhapão de Cima, onde está previsto comer qualquer coisa rápida para o ataque final ao Caramulo!

05/11/09

Os intocáveis

O processo Face Oculta deu-me, finalmente, resposta à pergunta que fiz ao ministro da Presidência Pedro Silva Pereira - se no sector do Estado que lhe estava confiado havia ambiente para trocas de favores por dinheiro. Pedro Silva Pereira respondeu-me na altura que a minha pergunta era insultuosa.
Agora, o despacho judicial que descreve a rede de corrupção que abrange o mundo da sucata, executivos da alta finança e agentes do Estado, responde-me ao que Silva Pereira fugiu: Que sim. Havia esse ambiente. E diz mais. Diz que continua a haver. A brilhante investigação do Ministério Público e da Polícia Judiciária de Aveiro revela um universo de roubalheira demasiado gritante para ser encoberto por segredos de justiça.
O país tem de saber de tudo porque por cada sucateiro que dá um Mercedes topo de gama a um agente do Estado há 50 famílias desempregadas. É dinheiro público que paga concursos viciados, subornos e sinecuras. Com a lentidão da Justiça e a panóplia de artifícios dilatórios à disposição dos advogados, os silêncios dão aos criminosos tempo. Tempo para que os delitos caiam no esquecimento e a prática de crimes na habituação. Foi para isso que o primeiro-ministro contribuiu quando, questionado sobre a Face Oculta, respondeu: "O Senhor jornalista devia saber que eu não comento processos judiciais em curso (…)". O "Senhor jornalista" provavelmente já sabia, mas se calhar julgava que Sócrates tinha mudado neste mandato. Armando Vara é seu camarada de partido, seu amigo, foi seu colega de governo e seu companheiro de carteira nessa escola de saber que era a Universidade Independente. Licenciaram-se os dois nas ciências lá disponíveis quase na mesma altura. Mas sobretudo, Vara geria (de facto ainda gere) milhões em dinheiros públicos. Por esses, Sócrates tem de responder. Tal como tem de responder pelos valores do património nacional que lhe foram e ainda estão confiados e que à força de milhões de libras esterlinas podem ter sido lesados no Freeport.
Face ao que (felizmente) já se sabe sobre as redes de corrupção em Portugal, um chefe de Governo não se pode refugiar no "no comment" a que a Justiça supostamente o obriga, porque a Justiça não o obriga a nada disso. Pelo contrário. Exige-lhe que fale. Que diga que estas práticas não podem ser toleradas e que dê conta do que está a fazer para lhes pôr um fim. Declarações idênticas de não-comentário têm sido produzidas pelo presidente Cavaco Silva sobre o Freeport, sobre Lopes da Mota, sobre o BPN, sobre a SLN, sobre Dias Loureiro, sobre Oliveira Costa e tudo o mais que tem lançado dúvidas sobre a lisura da nossa vida pública. Estes silêncios que variam entre o ameaçador, o irónico e o cínico, estão a dar ao país uma mensagem clara: os agentes do Estado protegem-se uns aos outros com silêncios cúmplices sempre que um deles é apanhado com as calças na mão (ou sem elas) violando crianças da Casa Pia, roubando carris para vender na sucata, viabilizando centros comerciais em cima de reservas naturais, comprando habilitações para preencher os vazios humanísticos que a aculturação deixou em aberto ou aceitando acções não cotadas de uma qualquer obscuridade empresarial que rendem 147,5% ao ano. Lida cá fora a mensagem traduz-se na simplicidade brutal do mais interiorizado conceito em Portugal: nos grandes ninguém toca.
JN de 02/11/09

03/11/09

Eu também quero ser vacinado!

Andamos todos muito indignados pelo Sporting perder jogo atrás de jogo e cada dia se afundar mais na tabela! Até fazemos manifestações… pode ser que agora este espírito de revolta se alastre a todos os portugueses e venham para a rua protestar contra o país que se afunda cada dia que passa…
Acho que andamos todos a precisar de uma vacina geral, contra a Gripe A, Freeports, BPN,s, Isaltinos, Penedos, etc, etc…

Um ganda clássico




Brothers in Arms - Dire Straits

Those mist covered mountains
Are a home now for me
But my home is the lowlands
And always will be
Some day you'll return to
Your valleys and your farms
And you'll no longer burn
To be brothers in arms
Through these fields of destruction
Baptism of fireI've whittnessed your suffering
As the battles raged higher
And though they did hurt me so bad
In the fear and alarm
You did not desert me
My brothers in arms
There's so many different worlds
So many different suns
And we have just one world
But we live in different ones
Now the sun's gone to hell
And the moon's riding high
Let me bid you farewell
Every man has to die
But it's written in the starlight
And every line on your palm
We're fools to make war
On our brothers in arms