31/07/12

São Macário

A volta deste fim-de-semana foi ali pelas bandas da Serra da Arada, com subida de S. Pedro Sul para o alto do São Macário. Por coincidência neste fim-de-semana decorriam ali os festejos anuais do São Macário, com imensa confusão ali naquelas estradas. Saí de São Macário em direção à Serra da Freita e depois a Vale de Cambra. A subida a Vale de Cambra foi penosa, mas depois de chegar a Sever do Vouga estava quase em casa… 








23/07/12

Torre 2012

E porque às vezes as coisas decididas no momento são as melhores, a subida à Torre com o meu amigo Moisés foi isso mesmo, decidida na hora e posta em marcha!!
Na verdade eu já há uns tempos que pensava na melhor estratégia para este ataque à Torre. Depois de analisarmos as várias possibilidades que tínhamos para a subida, a saída de Paranhos da Beira pareceu a melhor pelo perfil relativamente plano e que permitiria aquecer melhor, antes de chegarmos a Seia para a “festa”…
Eram cerca de 8.30h quando eu e o Moisés saímos de Paranhos em direção a Seia e à conquista da Torre, o tempo estava bom para pedalar mas prometia aquecer.
No ano passado (2011) a subida à Torre foi muito mais excitante, em dia da subida à Torre da Volta a Portugal a confusão era grande e a excitação por subir pela 1ª vez à Torre, sem saber aquilo que me esperava, também era muita. Claro que esta excitação em subir à Torre, quer se conheça ou não aquilo que nos espera, é sempre muita, será que vai estar calor, será que me vou sentir bem fisicamente, será que…
Chegámos rapidamente a Seia, apesar de irmos com a lição bem estudada, tivemos um pequeno percalço que custou caro. O GPS mandava por ali e nós fomos, poupamos alguns kms iniciais à subida, mas as inclinações de 20% foram terríveis.
Bom, depois destas “boas vindas” seguimos caminho rumo ao 1º objetivo – a Torre. Na subida encontramos um grupo de 10 / 15 ciclistas do Norte que nos acompanharam boa parte do caminho. Certo é que por entre 2 dedos de conversa estávamos na Torre, aproveitamos para comer e beber alguma coisa e seguir.
Este ataque à Torre pretendia ser mais do que isso, esse era o 1º objetivo, o seguinte era descer às Penhas da Saúde, em direção à Covilhã e Manteigas, depois subir às Penhas Douradas, cortar em direção ao Sabugueiro e descer a Seia. A volta era ambiciosa, dura, longa, mas o espírito era bastante positivo.
Seguimos em direção às Penhas da Saúde, a descida à Covilhã é espetacular, muito sinuosa e perigosa. Descemos sempre em bom ritmo, com pendentes de 10% e com o termómetro sempre a subir. Ainda era cedo quando chegamos à Covilhã, por isso decidimos aproveitar e seguir em direção a Manteigas, a estrada era relativamente plana mas o calor já apertava, estávamos a precisar de parar urgentemente para comer alguma coisa e descansar.
Paramos numa aldeola perdida ali no meio da Serra, comemos umas sandes e seguimos caminho, o termómetro já marcava 40º. Daqui a Manteigas o caminho foi relativamente rápido, sabíamos no entanto que depois tínhamos de superar as Penhas Douradas e que com aquele calor não ia ser fácil. Optámos pela subida mais longa, mais kms mas mais calma e protegida do sol, pelo caminho duas fontes que caíram do céu… A última foi já no cimo das Penhas Douradas, na nascente do Mondego (Mondeguinho), onde aproveitamos para recuperar forças para a parte final da aventura. Descemos ao corte para o Sabugueiro e depois foi sempre a descer até Seia e Paranhos.
Grande aventura esta… 7.35h a pedalar, 147 kms, com uma altimetria total a passar os 3000 metros.