Esta foi mais uma participação dos Amigos da Cantadinha, naquela que é considerada por muitos a prova referência de btt a nível nacional. Para mim foi a primeira participação e é claro que as expectativas eram muitas. Todos falavam desta e daquela situação, mas realmente vivermos nós próprios essas situações é indescritível.
Vou tentar deixar aqui um breve relato do que foram estes dois dias fantásticos.
Saímos na sexta-feira, por volta as 14 horas. O facto de termos conseguido uma carrinha grande facilitou bastante a logística, porque levar cerca de 20 bicicletas e sacos de todos não seria tarefa fácil. A primeira paragem foi pelas bandas da Sertã onde fizemos um pequeno lanche para retemperar as forças. A broa e o chouriço caseiro não faltaram!
Chegamos a Portalegre ao fim da tarde, o nervosismo já se fazia sentir no ar, muitos já tinham chegado e a confusão era alguma. Foi tempo de escolher um sítio para acampar a passar a noite. Com sorte encontramos um local relativamente perto do local de partida e sossegado para dormir!? Depois de montadas as tendas foi tempo de comer alguma coisa. Estava a escurecer e o frio já se fazia sentir.
Ao fim da noite ainda fomos conhecer um pouco de Portalegre, percorrendo algumas das ruas da zona histórica. Regressámos “à base” e depois das tropas sossegarem lá tentamos descansar um pouco.
A noite foi passada praticamente de olho aberto, a “cama” não ajudou e o barulho toda a noite muito menos.
O despertar foi às 6 da manha, comer alguma coisa, verificar o equipamento da bike e pedalar rápido até ao controlo zero, onde muitos já estavam há algum tempo. O controlo abriu apenas às 7 e foi uma corrida louca até ao local da partida. Como o ditado diz que “em Roma sê romano” também eu e o João Paulo fomos naquela correria desenfreada, tentando obter um bom lugar para a partida. Todos diziam que a partida era extremamente importante, tentar sair com os primeiros evitaria depois ter de parar em estrangulamentos da estrada. A partida foi à hora marcada e foi qualquer coisa de inacreditável, 3000 e muitas bikes faziam uma mancha incrível no asfalto. Os primeiros 10/12 kms foram em alcatrão e sempre a subir para a Serra de S. Mamede, o pelotão foi alongando bastante. Desengane-se quem pensar que o Alentejo é plano, a Serra de S. Mamede estava lá pronta a mostrar o contrário e estes primeiros kms mostravam que a coisa iria ser bastante dura. Depois de deixarmos o alcatrão, já perto dos 800 metros de atitude, entramos nos fantásticos trilhos da Serra de S. Mamede. Bastante pó, muito calor, alguma pedra, subidas e descidas q.b., quase que me enganava na separação dos percursos e ia para os 100, felizmente apercebi-me a tempo de ainda poder voltar para trás. À excepção de uma situação, achei o percurso bem marcado, com partes em alcatrão que dava para descansar um pouco e ganhar alguma velocidade. Os Amigos da Cantadinha, cada um ao seu ritmo lá foram percorrendo os 57 kms bem durinhos, com uma parte final que poderia ter sido bem mais suave, mas que obrigou a desmontar e ter que fazer aquela subidazora final com a bike à mão!!
Ainda estou para perceber o que realmente faz desta maratona a mais concorrida a nível nacional, se os fantásticos trilhos da Serra de S. Mamede, se a dureza da prova em si ou a, quanto a mim, fantástica organização que está por detrás de um evento destes, certamente com algumas falhas, mas com uma logística que é de louvar.
Como dizia um amigo meu, esta é daquelas provas em que dá gosto ir nem que seja só para apreciar aquele espectáculo!
Os Amigos da Cantadinha regressaram a casa com alguns furos, com muitos empenos, mas com uma grande satisfação de terem participado nesta maratona. Para o ano há mais!
Vou tentar deixar aqui um breve relato do que foram estes dois dias fantásticos.
Saímos na sexta-feira, por volta as 14 horas. O facto de termos conseguido uma carrinha grande facilitou bastante a logística, porque levar cerca de 20 bicicletas e sacos de todos não seria tarefa fácil. A primeira paragem foi pelas bandas da Sertã onde fizemos um pequeno lanche para retemperar as forças. A broa e o chouriço caseiro não faltaram!
Chegamos a Portalegre ao fim da tarde, o nervosismo já se fazia sentir no ar, muitos já tinham chegado e a confusão era alguma. Foi tempo de escolher um sítio para acampar a passar a noite. Com sorte encontramos um local relativamente perto do local de partida e sossegado para dormir!? Depois de montadas as tendas foi tempo de comer alguma coisa. Estava a escurecer e o frio já se fazia sentir.
Ao fim da noite ainda fomos conhecer um pouco de Portalegre, percorrendo algumas das ruas da zona histórica. Regressámos “à base” e depois das tropas sossegarem lá tentamos descansar um pouco.
A noite foi passada praticamente de olho aberto, a “cama” não ajudou e o barulho toda a noite muito menos.
O despertar foi às 6 da manha, comer alguma coisa, verificar o equipamento da bike e pedalar rápido até ao controlo zero, onde muitos já estavam há algum tempo. O controlo abriu apenas às 7 e foi uma corrida louca até ao local da partida. Como o ditado diz que “em Roma sê romano” também eu e o João Paulo fomos naquela correria desenfreada, tentando obter um bom lugar para a partida. Todos diziam que a partida era extremamente importante, tentar sair com os primeiros evitaria depois ter de parar em estrangulamentos da estrada. A partida foi à hora marcada e foi qualquer coisa de inacreditável, 3000 e muitas bikes faziam uma mancha incrível no asfalto. Os primeiros 10/12 kms foram em alcatrão e sempre a subir para a Serra de S. Mamede, o pelotão foi alongando bastante. Desengane-se quem pensar que o Alentejo é plano, a Serra de S. Mamede estava lá pronta a mostrar o contrário e estes primeiros kms mostravam que a coisa iria ser bastante dura. Depois de deixarmos o alcatrão, já perto dos 800 metros de atitude, entramos nos fantásticos trilhos da Serra de S. Mamede. Bastante pó, muito calor, alguma pedra, subidas e descidas q.b., quase que me enganava na separação dos percursos e ia para os 100, felizmente apercebi-me a tempo de ainda poder voltar para trás. À excepção de uma situação, achei o percurso bem marcado, com partes em alcatrão que dava para descansar um pouco e ganhar alguma velocidade. Os Amigos da Cantadinha, cada um ao seu ritmo lá foram percorrendo os 57 kms bem durinhos, com uma parte final que poderia ter sido bem mais suave, mas que obrigou a desmontar e ter que fazer aquela subidazora final com a bike à mão!!
Ainda estou para perceber o que realmente faz desta maratona a mais concorrida a nível nacional, se os fantásticos trilhos da Serra de S. Mamede, se a dureza da prova em si ou a, quanto a mim, fantástica organização que está por detrás de um evento destes, certamente com algumas falhas, mas com uma logística que é de louvar.
Como dizia um amigo meu, esta é daquelas provas em que dá gosto ir nem que seja só para apreciar aquele espectáculo!
Os Amigos da Cantadinha regressaram a casa com alguns furos, com muitos empenos, mas com uma grande satisfação de terem participado nesta maratona. Para o ano há mais!
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